Carro-bomba deixa seis feridos na Colômbia

Veículo explodiu perto de sede de rádio; nenhum grupo assumiu a autoria

Do R7, com agências internacionais.

Policiais inspecionam local do atentado à bomba perto do edifício que abriga a rádio Caracol e a agência Efe, em Bogotá.

Uma forte explosão atingiu nesta quinta-feira (12) o complexo de prédios onde fica a emissora da Caracol Radio e a sede da agência de notícias Efe na Colômbia, ao norte da capital Bogotá. A polícia afirma que se trata de um atentado com carro-bomba.

Nenhum grupo assumiu a autoria da ação, mas a polícia investiga o envolvimento das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Outra possibilidade, segundo a CNN, é que narcotraficantes sejam os autores.
Segundo as autoridades, ninguém morreu por causa do atentado. A rede de TV americana CNN e a própria Caracol informaram que seis pessoas ficaram feridas. Uma mulher ficou ferida no rosto e foi levada a um hospital da região.
O comandante da Polícia Metropolitana de Bogotá, general César Augusto Pinzón, confirmou que foi um carro-bomba que causou a explosão.
- Trata-se de um veículo que explodiu.
Segundo a rádio Caracol, um carro da marca Swift ficou completamente destruído no local. Pinzón afirmou que está sendo investigado "se o veículo foi roubado ou utilizado por um grupo criminoso".



A explosão ocorreu por volta das 5h30 no horário local (7h30 de Brasília). O impacto foi sentido em vários prédios da região, e muitas janelas foram estilhaçadas. Jornalistas da Caracol indicaram que grande parte do teto do edifício da emissora veio abaixo, e que a estrutura do prédio - imediatamente esvaziado após a

Por causa do incidente, a área chegou a ser isolada. A polícia avaliava a existência de mais explosivos na região. A explosão atingiu gravemente uma filial do banco Bancolombia, que fica no andar térreo.
O atentado ocorreu apenas cinco dias após a posse do novo presidente da Colômbia, Juan Maunel Santos. Ele esteve no local, sob forte esquema de segurança. Ele disse que não vai medir esforços para controlar a violência no país.
Da Redação Com R7