Considerados raríssimos, os vestígios pré-histórico, pertencentes a um animal, bípede e carnívoro, foram localizados esta semana no museu Jeová Batista, em Santa Luzia.
Detalhe: o museu não explica como as pegadas, as mais importantes localizadas em Sousa, foram parar em seu acervo. O Ministério do Patrimônio Público da Comarca de Sousa nega que tenha autorizado a transferência.
As pegadas foram localizadas por paleontólogos do Centro Studi Ricerche Ligabue, de Veneza (Itália), no Sítio Pium, em setembro de 1983. Em outubro do ano seguinte, sumiram. À Ciência Hoje, o paleontólogo Giuseppe Leonardi lamentou:
“Em curto espaço de tempo, o homem destruiu rastros que a natureza preservou durante milhões de anos, o que demonstra a urgência das medidas voltadas para a proteção dessas obras-primas essenciais ao estudo da evolução da vida no planeta”, declarou Leonardi.
Rastros da relíquiaA localização das pegadas foi fornecida pela Prefeitura Municipal de Santa Luzia, ao divulgar matéria em que convida turistas a visitar o museu. Na reportagem, destaca “uma pegada de dinossauro”.
Já o blog de Mário Ferreira (http://marioferreira90.blogspot.com) apresentou mais detalhes ao escrever a reportagem com o título “Jeová Batista e o Museu de Santa Luzia”, edição de 09 de agosto de 2010:
“No seu acervo consta uma pedra com a pegada de dinossauro proveniente do Vale dos dinossauros localizado no município de Souza”.
A Prefeitura de Sousa ainda não se manifestou sobre a questão. Na cidade, a expectativa é que a administração municipal peça o retorno da peça histórica, que pertence ao Vale dos Dinossauros.
Da Redação com Portal Correio
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