Às 16h30, foi a vez do segundo adolescente, de 15 anos, prestar depoimento assessorado pelo mesmo advogado. De acordo com a delegada, o jovem de 16 anos confessou o assassinato e contou detalhes de como tudo aconteceu. “Ele contou ter conhecido o professor na noite de sexta-feira, dia 8, em um bar, às margens do açude velho e que teriam negociado um programa por R$200, mas teriam discutido com relação ao local onde ele seria realizado”, revelou.
Segundo o depoimento, os adolescentes insistiam em realizar o programa em um motel, no entanto Valderi não queria pagar e insistiu para que fossem para uma pousada no Centro da cidade. No local, eles teriam praticado sexo, mas na hora de efetuar o pagamento, o professor teria se negado. Assim teve início uma discussão que logo se transformou em agressão. Valderi teria sido agredido pelos dois adolescentes com golpes no rosto e sofrido perfurações no corpo feitas com uma lata de refrigerante.
“Apesar de afirmarem que a motivação para o assassinato tenha sido o não pagamento do programa, fica claro no depoimento de ambos, que o crime teve relação homofóbica. Eles informaram que a discussão teve início porque Valderi teria insistido em praticar sexo com eles sendo o ativo e para os jovens, homossexual é aqueles que se comporta de maneira passiva. Sentindo-se ofendidos com a proposta eles deram início a agressão”, contou a delegada.
Após cometerem o crime, os jovens fugiram pulando uma janela e não foram vistos por funcionários da pousada. Na fuga eles tiveram a ajuda de um outro adolescente, de 17 anos, e de um adulto, que ainda não teve o nome revelado. Apesar de terem confessado o crime, os adolescentes foram liberados porque eles se apresentaram de forma espontânea e não houve flagrante. A delegada, no entanto, esclareceu que irá remeter o inquérito à Delegacia da Infância e Juventude, solicitando a apreensão da dupla.
Para o advogado dos acusados, o crime não foi homofóbico e foi praticado em legítima defesa. Valderi Carneiro foi encontrado morto dentro do quarto de uma pousada no Centro de Campina Grande, na manhã do último sábado, dia 9. Segundo a polícia, ele foi violentamente agredido e estrangulado. A identificação dos acusados foi possível graças as imagens registradas por câmeras da Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP) do município.
Da Redação com O Norte
Segundo o depoimento, os adolescentes insistiam em realizar o programa em um motel, no entanto Valderi não queria pagar e insistiu para que fossem para uma pousada no Centro da cidade. No local, eles teriam praticado sexo, mas na hora de efetuar o pagamento, o professor teria se negado. Assim teve início uma discussão que logo se transformou em agressão. Valderi teria sido agredido pelos dois adolescentes com golpes no rosto e sofrido perfurações no corpo feitas com uma lata de refrigerante.
“Apesar de afirmarem que a motivação para o assassinato tenha sido o não pagamento do programa, fica claro no depoimento de ambos, que o crime teve relação homofóbica. Eles informaram que a discussão teve início porque Valderi teria insistido em praticar sexo com eles sendo o ativo e para os jovens, homossexual é aqueles que se comporta de maneira passiva. Sentindo-se ofendidos com a proposta eles deram início a agressão”, contou a delegada.
Após cometerem o crime, os jovens fugiram pulando uma janela e não foram vistos por funcionários da pousada. Na fuga eles tiveram a ajuda de um outro adolescente, de 17 anos, e de um adulto, que ainda não teve o nome revelado. Apesar de terem confessado o crime, os adolescentes foram liberados porque eles se apresentaram de forma espontânea e não houve flagrante. A delegada, no entanto, esclareceu que irá remeter o inquérito à Delegacia da Infância e Juventude, solicitando a apreensão da dupla.
Para o advogado dos acusados, o crime não foi homofóbico e foi praticado em legítima defesa. Valderi Carneiro foi encontrado morto dentro do quarto de uma pousada no Centro de Campina Grande, na manhã do último sábado, dia 9. Segundo a polícia, ele foi violentamente agredido e estrangulado. A identificação dos acusados foi possível graças as imagens registradas por câmeras da Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP) do município.
Da Redação com O Norte
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