Reunidos em assembleia, médicos dos estado decidem não entrar em greve
Os médicos efetivos do Estado, incluindo os cirurgiões do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, decidiram em assembleia geral desistir do indicativo de greve na noite desta quarta-feira (15). A reunião aconteceu na sede do Conselho Regional de Medicina e os médicos decidiram que vão entrar na Justiça contra as ações do Estado e devem aguardar por seu pronunciamento.
Segundo o presidente do Sindicato dos Médicos (Simed), Tarcísio Campos, a categoria vai entrar na Justiça questionando os cortes salariais e a disparidade salarial entre concursados e prestadores de serviços. Eles também vão exigir do Ministério Público uma ação mais enérgica na cobrança da realização de concurso público para médicos.
Também foi dito por Tarcísio Campos que está agendado para esta semana um encontro com o secretário de Saúde do Estado, Waldson Sousa, que prometeu receber a categoria para discutir uma nova proposta.
A categoria pede uma oferta que contemple o pagamento dos mil reais por plantão e a revisão do Plano de Cargos Carreiras e Salários. No começo do mês, o governador Ricardo Coutinho decretou situação de emergência por 180 dias no Trauma pela falta de médicos, já que 23 cirurgiões cooperados paralisaram suas atividades na época.
No mesmo dia, os cirurgiões decidiram voltar ao trabalho para não prejudicar a população e assinaram novos contratos, mas os efetivos ainda ameaçam parar as atividades.
No caso dos médicos do municípios, uma assembleia está marcada para a próxima segunda-feira e de acordo com Tarcísio, que também participa das negociações com a Secretaria Municipal de Saúde, um acordo pode estar próximo de ser fechado, já que a Prefeitura teria melhorado a proposta.
Da Redação com Paraíba 1
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