A mãe não se submeteu a nenhum exame de ultrassom durante a gestação
A Santa Casa de Belo Horizonte confirmou ontem a "inviabilidade cirúrgica" da separação das gêmeas siamesas que nasceram unidas pelo abdome em Timóteo (MG), na semana passada.As meninas, batizadas de Vitória e Viviane, foram diagnosticadas como portadoras de "cardiopatia congênita complexa". A mãe, uma adolescente de 17 anos, não se submeteu a nenhum exame de ultrassom durante a gestação.
O boletim médico divulgado no fim da tarde de ontem diz que as gêmeas foram submetidas a vários exames laboratoriais e de imagens, que revelaram, além da cardiopatia, a "anatomia normal de um coração".
- Avaliadas pela equipe cardiovascular foi constatada a inviabilidade cirúrgica.
O comunicado foi assinado por Júlio César Amorim Sena, coordenador do CTI-Infantil.
As crianças nasceram no último dia 9 no Hospital e Maternidade Vital Brazil São Camilo, em Timóteo, no Vale do Aço mineiro. Na hora do parto, nem os pais e nem o obstetra tinham ideia de que se tratava de um caso de gêmeas siamesas.
Após dois dias na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), as crianças foram transferidas para a capital mineira. Sem recursos, os pais não permaneceram em Belo Horizonte.
Da Redação com G1
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