Diferentemente de Angra 3, que deve ficar pronta em 2015
A postura do Brasil contrasta com a de alguns países. Alemanha, Suíça, Israel e Itália, por exemplo, já anunciaram, após Fukushima, que vão repensar seu programa nuclear.O único recado do Ministério de Minas e Energia, por enquanto, é de que “todas as usinas nucleares brasileiras passarão por testes de segurança, que serão realizados por técnicos da CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear) e da Eletronuclear”.
O ministro Edison Lobão também informou que as obras de Angra 3 não serão interrompidas e que o governo continuará a produzir urânio.
- No momento, vamos fazer uma avaliação, assim como os outros países também estão fazendo.
As obras de Angra 3 devem ser concluídas até 2015 e foram incluídas no PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), principal vitrine da área de infraestrutura do governo federal, cujo investimento total chega a R$ 10 bilhões.
Reavaliação
A terceira usina nuclear brasileira abrigará um dos 62 reatores que devem entrar em operação no mundo nos próximos anos, segundo dados da World Nuclear Association. Mas esse número e as mais de 400 usinas nucleares planejadas e propostas ainda podem sofrer um revés dependendo das consequências de Fukushima. Hoje, são 443 operando em 47 países, o que corresponde a 15% de toda a eletricidade produzida no planeta.
Da Redação com R7
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