Um segurança do consulado dos EUA foi atingido por um coquetel molotov
Rio - O protesto de movimentos antiamericanos contra a visita do presidente Barack Obama ao Brasil, nesta sexta-feira, terminou com 15 pessoas detidas e levadas para a 5ª DP (Gomes Freire), no Centro do Rio. A chefe de Polícia Civil, Martha Rocha, e comandantes de batalhões estão na delegacia acompanhando a ocorrência. Durante o confronto entre PMs e os manifestantes, um repórter da rádio CBN foi atingido por um tiro de bala de borracha. A PM apreendeu paus e pedras que estariam sendo usadas pelos manifestantes.
A confusão teria iniciado quando o grupo se deslocou até o consulado americano no Rio de Janeiro. Em frente ao prédio, eles leram um texto e um dos manifestantes jogou um coquetel molotov em direção a entrada do prédio. A bomba incediária atingiu um integrante da segurança do consulado, que correu com as roupas em chamas. A Polícia Militar usou bombas de gás lacrimogêneo e de efeitos sonoro para dispersar a multidão. Segundo informações, a polícia teria reagido, ainda, com tiros de balas de borrracha.
>>FOTOGALERIA: Veja imagens dos preparativos para a chegada de Obama
Prevista para começar às 16h, a manifestação de movimentos antiamericanos contra a visita do presidente Barack Obama ao Brasil só ergueu suas faixas às 17h50. O motivo do atraso foi o desentendimento entre os movimentos sobre os gritos de ordem a serem incluídos na manifestação. Alguns são contra o ditador líbio Muammar Kadafi e outros a favor, mas todos são contrários à intervenção norte-americana na Líbia.
Outro manifestante, Wagner Vasconcelos, líder do Movimento pela Riqueza da Cultura e do Idioma do Brasil, planejava um protesto violento caso Obama discursasse para o público. "Nós iríamos calçar sapatos velhos e quando nos aproximássemos de Obama, iríamos jogar os sapatos nele, todos ao mesmo tempo", afirmou.
Quem sofreu com os sapatos foi a bandeira dos EUA, trazida pelos manifestantes. Após a picharem com a frase "Go home" (em português, "Vá para casa"), os manifestantes atiraram os calçados na bandeira, em alusão ao caso de 2008, em que um jornalista iraquiano jogou os sapatos contra o então presidente dos Estados Unidos, George W. Bush.
O impasse em relação aos gritos de ordem foi solucionado diante da seguinte resolução: cada um grita o que quiser. Mas logo outra dúvida surgiu impedindo a marcha. O major Fábio Alessandro, do 13º Batalhão da Polícia Militar (PM), trouxe a notícia de que a PM impediria a caminhada pelas ruas. Os manifestantes, se assim desejassem, poderiam seguir pelas calçadas apenas, sem atrapalhar o trânsito.
Uma decisão foi tomada e aprovada por unanimidade. Às 17h de segunda-feira, haverá uma limpeza coletiva das calçadas da Cinelândia. "Vamos lavar com criolina e cloro a nossa Cinelândia após a passagem do líder do império", afirmou Miguel Malheiros, da coordenação da CSP.
Da Redação com O Dia
A confusão teria iniciado quando o grupo se deslocou até o consulado americano no Rio de Janeiro. Em frente ao prédio, eles leram um texto e um dos manifestantes jogou um coquetel molotov em direção a entrada do prédio. A bomba incediária atingiu um integrante da segurança do consulado, que correu com as roupas em chamas. A Polícia Militar usou bombas de gás lacrimogêneo e de efeitos sonoro para dispersar a multidão. Segundo informações, a polícia teria reagido, ainda, com tiros de balas de borrracha.
>>FOTOGALERIA: Veja imagens dos preparativos para a chegada de Obama
Protesto antiamericano causou tumulto no Centro do Rio. Um coquetel molotov atingiu um segurança do consulado dos EUA | Foto: AFP
Até a confusão iniciar, os manifestantes eram escoltados pacificamente pela PM, que os guiou em meia pista da Avenida Rio Branco.Prevista para começar às 16h, a manifestação de movimentos antiamericanos contra a visita do presidente Barack Obama ao Brasil só ergueu suas faixas às 17h50. O motivo do atraso foi o desentendimento entre os movimentos sobre os gritos de ordem a serem incluídos na manifestação. Alguns são contra o ditador líbio Muammar Kadafi e outros a favor, mas todos são contrários à intervenção norte-americana na Líbia.
Panfleto distribuído no Centro do Rio | Foto: Mauro de Bias / Agência O Dia
"Quem vai morrer na Líbia não é o Kadafi, mas sim os trabalhadores daquele país, que será mais um sob o controle do EUA", afirma o servidor público Gualberto Tinoco, coordenador da Central Sindical e Popular (CSP), que também é contra o envio das tropas de paz do Brasil ao Haiti, contra acordos comerciais entre Brasil e EUA e contra a visita a visita de Obama.Outro manifestante, Wagner Vasconcelos, líder do Movimento pela Riqueza da Cultura e do Idioma do Brasil, planejava um protesto violento caso Obama discursasse para o público. "Nós iríamos calçar sapatos velhos e quando nos aproximássemos de Obama, iríamos jogar os sapatos nele, todos ao mesmo tempo", afirmou.
Quem sofreu com os sapatos foi a bandeira dos EUA, trazida pelos manifestantes. Após a picharem com a frase "Go home" (em português, "Vá para casa"), os manifestantes atiraram os calçados na bandeira, em alusão ao caso de 2008, em que um jornalista iraquiano jogou os sapatos contra o então presidente dos Estados Unidos, George W. Bush.
O impasse em relação aos gritos de ordem foi solucionado diante da seguinte resolução: cada um grita o que quiser. Mas logo outra dúvida surgiu impedindo a marcha. O major Fábio Alessandro, do 13º Batalhão da Polícia Militar (PM), trouxe a notícia de que a PM impediria a caminhada pelas ruas. Os manifestantes, se assim desejassem, poderiam seguir pelas calçadas apenas, sem atrapalhar o trânsito.
Uma decisão foi tomada e aprovada por unanimidade. Às 17h de segunda-feira, haverá uma limpeza coletiva das calçadas da Cinelândia. "Vamos lavar com criolina e cloro a nossa Cinelândia após a passagem do líder do império", afirmou Miguel Malheiros, da coordenação da CSP.
Da Redação com O Dia
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