Professora de Campina Grande é acusada de maus tratos contra estudantes
Um grupo formado por estudantes e direção da Escola Estadual Antônio Oliveira, no bairro de Santa Rosa, procurou a Curadoria da Infância e Juventude do Ministério Público Estadual (MPPB) em Campina Grande para denunciar as práticas de uma professora que há mais de 30 anos leciona no educandário e está sendo suspeita de maus tratos contra estudantes da instituição. A 3ª Região de Ensino de Campina Grande já havia sido notificada da situação, no entanto, como não resolveu o problema, a situação só se agravou, segundo consta na denúncia apresentada ao MPPB.
Um grupo formado por cinco adolescentes foi até o Ministério Público na quarta-feira, dia 28, junto com a gestora da unidade de ensino, Simone Cantalice. Juntos, eles apresentaram documentos que comprovariam a forma grosseira e violenta que a professora de 65 anos estaria tratando os jovens que estudam no local. “Esse problema é antigo e vem se arrastando por anos. Nós temos a convicção que mais de 90% dos alunos que atualmente estão nas séries atendidas pela professora rejeitam o trabalho que ela desenvolve. Acreditamos que ela já está na hora de se afastar de sala de aula, caso contrário, tememos que algo de mal aconteça", desabafou a diretora, que contou que informou o caso à 3ª Região de Ensino, no entanto, até agora o caso não foi resolvido.
O testemunho dos alunos é ainda mais marcante. Eles confessaram que já presenciaram várias cenas de violência e agressões verbais e até físicas promovidas pela professora. Segundo uma das jovens, de 16 anos, na semana passada, a profissional chegou a agredir uma aluna com uma tapa, a obrigando a sair de sala de aula. "Ela é completamente descontrolada. Ninguém aguenta mais conviver com ela dentro da escola. Nossa sala tinha 35 alunos e hoje, apenas 3 entraram pra assistir aula porque o restante ficou do lado de fora, como forma de protestar contra esta situação. Não temos nada, pessoalmente falando, contra ela. O que queremos é que ela seja afastada da unidade de ensino porque como professora, ela não tem rendimento nenhum", declarou.
A gestora da escola e as jovens foram ouvidas na Promotoria da Infância e Juventude de Campina Grande, onde apresentaram documentos como um abaixo assinado produzido por alunos da unidade de ensino solicitando o afastamento imediato da educadora das atividades em sala de aula. O que mais chamou a atenção é que na lista de nomes, até a própria professora acusada assinou. "Ela ironizou a atitude dos alunos e chegou a dizer que iria assinar porque ninguém a tiraria da escola", completou a diretora da unidade de ensino.
Sem defesa
A professora de 65 anos, que trabalha na unidade de ensino há mais de 30 anos e já estaria aposentada, não quis conversar nem se defender das acusações feitas pelos alunos. O caso agora será acompanhado pelo promotor de justiça Herbert Douglas Targino, que deverá ainda esta semana, convocar a inspetora de ensino da 3ª Regional de Educação e Cultura de Campina Grande, Claudete Ludgério, para uma reunião para tratar do assunto.
Enquanto isso acontece, as aulas da professora foram temporariamente suspensas por determinação do Ministério Público. A Escola Estadual Antônio Oliveira funciona na rua Alberto Santos, no bairro de Santa Rosa e possui atualmente cerca de 500 alunos.
Um grupo formado por cinco adolescentes foi até o Ministério Público na quarta-feira, dia 28, junto com a gestora da unidade de ensino, Simone Cantalice. Juntos, eles apresentaram documentos que comprovariam a forma grosseira e violenta que a professora de 65 anos estaria tratando os jovens que estudam no local. “Esse problema é antigo e vem se arrastando por anos. Nós temos a convicção que mais de 90% dos alunos que atualmente estão nas séries atendidas pela professora rejeitam o trabalho que ela desenvolve. Acreditamos que ela já está na hora de se afastar de sala de aula, caso contrário, tememos que algo de mal aconteça", desabafou a diretora, que contou que informou o caso à 3ª Região de Ensino, no entanto, até agora o caso não foi resolvido.
O testemunho dos alunos é ainda mais marcante. Eles confessaram que já presenciaram várias cenas de violência e agressões verbais e até físicas promovidas pela professora. Segundo uma das jovens, de 16 anos, na semana passada, a profissional chegou a agredir uma aluna com uma tapa, a obrigando a sair de sala de aula. "Ela é completamente descontrolada. Ninguém aguenta mais conviver com ela dentro da escola. Nossa sala tinha 35 alunos e hoje, apenas 3 entraram pra assistir aula porque o restante ficou do lado de fora, como forma de protestar contra esta situação. Não temos nada, pessoalmente falando, contra ela. O que queremos é que ela seja afastada da unidade de ensino porque como professora, ela não tem rendimento nenhum", declarou.
A gestora da escola e as jovens foram ouvidas na Promotoria da Infância e Juventude de Campina Grande, onde apresentaram documentos como um abaixo assinado produzido por alunos da unidade de ensino solicitando o afastamento imediato da educadora das atividades em sala de aula. O que mais chamou a atenção é que na lista de nomes, até a própria professora acusada assinou. "Ela ironizou a atitude dos alunos e chegou a dizer que iria assinar porque ninguém a tiraria da escola", completou a diretora da unidade de ensino.
Sem defesa
A professora de 65 anos, que trabalha na unidade de ensino há mais de 30 anos e já estaria aposentada, não quis conversar nem se defender das acusações feitas pelos alunos. O caso agora será acompanhado pelo promotor de justiça Herbert Douglas Targino, que deverá ainda esta semana, convocar a inspetora de ensino da 3ª Regional de Educação e Cultura de Campina Grande, Claudete Ludgério, para uma reunião para tratar do assunto.
Enquanto isso acontece, as aulas da professora foram temporariamente suspensas por determinação do Ministério Público. A Escola Estadual Antônio Oliveira funciona na rua Alberto Santos, no bairro de Santa Rosa e possui atualmente cerca de 500 alunos.
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