quinta-feira

Bebê que teve perna amputada morre no RJ

Segundo avó da criança, menina passou mal na madrugada desta quinta (5).

Criança tinha hidranencefalia e teve perna queimada em hospital.


Bebê teve perna amputada após cirurgia no Instituto Fernandes Figueira (Foto: Reprodução/TV Globo) 
Bebê teve perna amputada após cirurgia no Instituto
Fernandes Figueira (Foto: Reprodução/ Globo)
Morreu na madrugada desta quinta-feira (5) a menina Kamyle Vitória, de três meses, que teve a perna amputada em março, após ser queimada por um equipamento médico num centro cirúrgico no Rio. Ela, que sofria de hidranencefalia, recebeu alta na semana passada e, segundo sua avó, passou mal por volta das 5h40 desta quinta. A família chegou a levá-la para a UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) de Sarapuí, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
“Fui preparar o leite dela e percebi que ela estava passando mal. Ela chegou a ter febre ontem (quarta-feira). Ela não estava preparada para voltar para casa ainda. Pedimos a autópsia dela para saber exatamente a causa da morte”, explicou a avó, Maria da Penha Nascimento.
Segundo a Secretaria estadual de Saúde, "a criança chegou já morta à unidade, os médicos ainda fizeram manobras de ressuscitação, mas não adiantou. O corpo vai para o IML (Instituto Médico Legal), para exame necroscópico, que vai determinar a causa da morte".
Relembre o caso
Segundo os parentes, a criança, que nasceu com quadro de hidranencefalia grave - acúmulo de líquido na cabeça no lugar de parte do cérebro - passava por um procedimento neurocirúrgico quando teve sua perna queimada por um equipamento no Instituto Fernandes Figueira (IFF), na Zona Sul do Rio, onde estava internada até a semana passada.
Mãe e avó de bebê que teve a perna amputada (Foto: Aluizio Freire/G1) 
Mãe e avó de Kamyle no hospital, quando a menina
ainda estava internada
(Crédito: Aluizio Freire/G1)
De acordo com a nota divulgada pelo hospital quando o bebê teve alta, a criança continuaria recebendo acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, formada por médicos, psicólogos, enfermeiros, fonoaudiólogos e fisioterapeutas.
A família acusa os médicos do IFF de causarem a amputação da perna do bebê. Na época do ocorrido, a criança tinha nascido há pouco mais de 15 dias. O caso foi registrado na 9ª DP (Catete), em março, como lesão corporal.

Da Redação com G1

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