Depois da entrega da carta de demissão de 23 cirurgiões prestadores de serviço no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, a situação pode fica ainda pior. Em entrevista coletiva, na tarde de quarta-feira, dia 25, os 15 cirurgiões concursados que trabalham no hospital disseram que também podem pedir demissão coletiva na próxima semana ou deflagrar uma greve por tempo indeterminado a partir de terça-feira, dia 31. Caso a ameaça se concretize, o Trauma pode ficar sem nenhum cirurgião trabalhando. Um caos anunciado.
De acordo com o Dr. Paulo Ramalho, representante dos médicos concursados, se o desligamento dos prestadores de serviço se concretizar, não haverá condições de trabalho para os demais 15 cirurgiões. "Nós já passamos uma lista com um pedido de demissão coletiva dos cirurgiões concursados. Não temos condições de arcar sozinhos com os pacientes do Trauma", afirmou Paulo Ramalho. Nesta sexta-feira, dia 27, a partir das 19h, os 15 médicos concursados realizam uma assembleia na sede do Conselho Regional de Medicina (CRM) para decidir sobre a demissão coletiva ou sobre a greve.
Durante entrevista coletiva realizada no CRM, o presidente do Sindicato dos Médicos, Tarcísio Campos, reafirmou que a categoria vem sendo desrespeitada pelo Governo do Estado com a redução do valor do plantão de 12 horas de R$ 1 mil para R$ 640, afirmando que essa situação vem acontecendo não só no Hospital de Trauma de João Pessoa, mas em todo o Estado. Tarcísio Campos também ressaltou que os médicos estão sendo submetidos a um regime de trabalho precário.
O 1º secretário do CRM, Roberto Magliano, afirmou que o Conselho Regional apoia o pedido de demissão dos médicos, apesar deste ser o último recursos de "profissionais que estão sendo obrigados a deixar o emprego por falta de condições de trabalho". Sobre a carta de demissão dos médicos, a Secretaria de Saúde do Estado informou que até a terça-feira não recebeu nenhum documento informando a intenção dos profissionais e que vem tomando medidas para resolver o problema de superlotação do Trauma e implantar melhorias no salário dos cirurgiões. A diretoria do Hospital de Trauma afirmou que tem mantido conversas com os médicos para tratar da situação.
Da Redação com O Norte
De acordo com o Dr. Paulo Ramalho, representante dos médicos concursados, se o desligamento dos prestadores de serviço se concretizar, não haverá condições de trabalho para os demais 15 cirurgiões. "Nós já passamos uma lista com um pedido de demissão coletiva dos cirurgiões concursados. Não temos condições de arcar sozinhos com os pacientes do Trauma", afirmou Paulo Ramalho. Nesta sexta-feira, dia 27, a partir das 19h, os 15 médicos concursados realizam uma assembleia na sede do Conselho Regional de Medicina (CRM) para decidir sobre a demissão coletiva ou sobre a greve.
Durante entrevista coletiva realizada no CRM, o presidente do Sindicato dos Médicos, Tarcísio Campos, reafirmou que a categoria vem sendo desrespeitada pelo Governo do Estado com a redução do valor do plantão de 12 horas de R$ 1 mil para R$ 640, afirmando que essa situação vem acontecendo não só no Hospital de Trauma de João Pessoa, mas em todo o Estado. Tarcísio Campos também ressaltou que os médicos estão sendo submetidos a um regime de trabalho precário.
O 1º secretário do CRM, Roberto Magliano, afirmou que o Conselho Regional apoia o pedido de demissão dos médicos, apesar deste ser o último recursos de "profissionais que estão sendo obrigados a deixar o emprego por falta de condições de trabalho". Sobre a carta de demissão dos médicos, a Secretaria de Saúde do Estado informou que até a terça-feira não recebeu nenhum documento informando a intenção dos profissionais e que vem tomando medidas para resolver o problema de superlotação do Trauma e implantar melhorias no salário dos cirurgiões. A diretoria do Hospital de Trauma afirmou que tem mantido conversas com os médicos para tratar da situação.
Da Redação com O Norte
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