O corpo da doméstica Maria da Guia da Silva,  que estava desaparecida há cerca de 10 dias, foi encontrado, na manhã de  ontem, em adiantado estado de decomposição, queimado e enterrado no  quintal da sua residência, no município de Mamanguape. O cabo-PM  reformado Luiz Pereira, 73 anos, companheiro da vítima, conhecida por  “Da Guia”, foi preso por policiais militares acusado de ter assassinado,  ateado fogo e, em seguida, enterrado o cadáver no quintal da casa onde o  casal morava.  O crime foi descoberto, segundo as informações dos policiais militares  que prenderam o cabo Luizinho, porque os vizinhos chamaram a polícia  após desconfiarem do repentino sumiço dele e sentiram um forte mau  cheiro vindo do quintal da residência do casal. Ao se dirigirem ao  local, segundo a polícia, os vizinhos viram um monte de terra fofa e  muita mosca voando e desconfiaram que o mau cheiro fosse do cadáver de  “Da Guia”.  Pouco tempo depois de serem acionados, os policiais chegaram à casa do  cabo Luizinho e, numa rápida inspeção, descobriram que o mau cheiro era  proveniente do cadáver da mulher que estava desaparecida, prendendo o  cabo como principal suspeito do crime.

 Levado para a 2ª Companhia, o  cabo Luizinho disse que a sua companheira foi morta por desconhecidos  que, depois do crime, atearam fogo e enterraram o corpo na cova rasa.   Os PMs ainda perguntaram por que ele como policial militar reformado,  não denunciou o fato à Polícia, mas ele não respondeu. Depois de várias  horas de interrogatório ele acabou confessando ter assassinado “Da  Guia”. Apesar de sentirem falta de “Da Guia”, segundo a polícia, os  vizinhos ainda passaram alguns dias sem chamar a polícia, temendo  represálias pelo fato do acusado ter um “gênio violento”.   
Da Redação Com JÁ

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