terça-feira

Vanessa Duarte, de 25 anos, foi encontrada morta no domingo (13).

Imagem foi feita com base em relato de mulher que viu carro abandonado.


retrato falado (Foto: Kleber Tomaz/G1) 
Retrato falado divulgado neste terça-feira pela
Polícia Civil (Crédito: Kleber Tomaz/G1)
A Polícia Civil de Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo, divulgou nesta terça-feira (15) o retrato falado de um suspeito da morte da supervisora de vendas Vanessa de Vasconcelos Duarte, de 25 anos.


O desenho foi feito a partir do depoimento de uma mulher que viu o veículo que a vítima dirigia abandonado em uma estrada de Vargem Grande Paulista e um homem perto do automóvel. A polícia ainda não informou as características físicas do suspeito, como a altura e as roupas que ele usava. Se você tiver alguma informação sobre esse homem, pode entrar em contato com Disque-Denúncia, no telefone 181.
O corpo de Vanessa foi localizado no domingo (13), em um matagal próximo à Rodovia Raposo Tavares. Os investigadores suspeitam que Vanessa tenha sido assassinada por alguém que a conhecia.
O pai da vendedora afirmou nesta terça ao G1 que ainda não consegue acreditar nessa hipótese. Por telefone, o comerciante Mariano Duarte Leite, de 56 anos, disse à reportagem que as pessoas que ele conhece e mantiveram contato com sua filha estão acima de qualquer suspeita. Acha mais provável que ela tenha sido confundida com alguém.
“Não sei, não faço ideia, mas ela não tinha inimigos. Ela pode ter sido pega por engano talvez. Poderia ser a pessoa errada que estavam procurando. Alguma inveja. Soube que teria ocorrido um assalto ali perto de onde ela foi vista pela última vez. Não sei se é verdade. É preciso ver isso melhor”, disse o pai da vítima.

“Não posso descartar nada, mas reitero que minha família e o noivo dela [o engenheiro Luiz Vanderlei de Oliveira, de 34 anos] estão acima de qualquer suspeita. Não tem ninguém na minha casa que faria uma barbaridade dessas”, completou o pai de Vanessa.
O G1 não conseguiu localizar Luiz para comentar o assunto. A informação da família de Vanessa é que o noivo estava nesta terça na casa onde a vítima morava com os pais. “Tenho o Luiz como um filho. Ele está sofrendo muito. Fazia seis meses que minha filha morava com ele. Eles iriam se casar e isso é normal no século 21”.
O corpo de Vanessa foi encontrado no domingo (13) em Vargem Grande Paulista, um dia depois de ela ter desaparecido da casa do noivo em Barueri. O carro que ela usava havia sido localizado em Vargem Grande no sábado (12) à tarde, horas depois de ela ter sumido.
Vanessa tinha pego o Ford Fiesta prata de Luiz para ir se encontrar com três amigas em Carapicuíba no sábado. Elas iriam participar de um curso de maquiagem em Jaguaré, na capital paulista. As colegas não conseguiram falar com a vendedora no celular dela e seguiram para a aula.
Como nenhum saque foi feito da conta de Vanessa até esta terça, o delegado Zacarias Tadros, titular do Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa da Delegacia Seccional de Carapicuíba, acha mais provável que ela tenha sido vítima de algum conhecido.
“Até o momento, a tendência é que a mulher tenha sido morta por alguém que ela conhecia. Ela pode ter dado carona para o assassino”, disse o delegado, que ainda não tem indícios de que Vanessa tenha sido vítima de um sequestro-relâmpago. Foram levados o celular e a bolsa da vítima. “Esperamos agora que o culpado seja encontrado. Minha filha tinha só 25 anos e uma vida inteira pela frente. O sonho dela era se casar”, disse Mariano.
Depoimentos
A polícia pretende começar a ouvir ainda nesta terça-feira testemunhas e familiares que possam ajudar na identificação dos suspeitos - os investigadores trabalham com a hipótese de que pelo menos duas pessoas tenham participado do crime. Parentes, como a irmã gêmea da vendedora, Valéria Duarte, amigos, conhecidos e o noivo de Vanessa também deverão comparecer à delegacia para dar informações que possam contribuir para esclarecer o caso.
Peritos informaram que Vanessa sofreu agressões dentro do automóvel e lutou contra assassino. Marcas de sangue e fios de cabelo foram encontradas no estofado. O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) sobre a causa da morte de Vanessa ainda não ficou pronto, mas a polícia desconfia que a jovem tenha morrido por asfixia.
 Da Redação com G1

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