segunda-feira

Policiais que confundiram crack com rapadura terão conduta investigada

Professora recebeu voz de prisão e foi algemada por tráfico de drogas.
Caso aconteceu em Santa Cruz do Rio Pardo, no interior de SP.


A Polícia Civil de São Paulo vai apurar se houve erro de conduta dos policiais que deram voz de prisão e algemaram uma professora por tráfico de drogas durante uma operação em Santa Cruz do Rio Pardo, a 378 km de São Paulo. Ela carregava na bolsa um tablete de rapadura, mas os policiais pensaram que se tratava de crack.A professora estava dentro de um ônibus que foi revistado pelos policiais. Com informações de que uma mulher iria transportar drogas de São Paulo até a cidade, eles revistaram vários veículos em uma base da Polícia Rodoviária de Santa Cruz do Rio Pardo.
Em um dos ônibus parados durante a operação, eles encontraram um suposto entorpecente dentro da bolsa da professora Angélica Jesus Batista. A polícia deu voz de prisão ainda dentro do veículo. A mulher chegou a ser algemada.

Segundo Angélica, a policial que a abordou disse que era muita droga e a algemou na frente de todo mundo, enquanto ela era retirada do ônibus. Depois, constatou-se o engano. O que os policiais pensavam ser crack era, na verdade, um tablete de rapadura que a professora levava de presente. Em seguida, a professora foi liberada.
Angélica registrou boletim de ocorrência por constrangimento. Uma outra mulher foi presa horas depois em outro ônibus por suspeita de carregar 2kg de crack. O delegado seccional de Ourinhos disse que os policiais usaram o procedimento padrão diante da situação, mas que, mesmo assim, o caso será investigado.
“Essa avaliação que foi feita pelos policias é que pode ser avaliada. Em principio foi um procedimento padrão, até para garantir a segurança dos policiais e dos demais passageiros”, disse Amarildo Aparecido Leal.

Da Redação com R7

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