quinta-feira

Mulher assassinada a pedradas pode ter sido abusada sexualmente antes da morte

 
Cerca de 48 horas depois de localizar o corpo da dona de casa Luciana Batista Dantas, de 38 anos, que foi encontrada morta ao lado de um prédio abandonado de uma fábrica no distrito do Ligeiro, na cidade de Queimadas, os médicos legistas do Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol) de Campina Grande informaram que a vítima pode ter sido violentada sexualmente antes de ter sido assassinada. O laudo conclusivo só deve ficar pronto nos próximos 15 dias, já que alguns exames feitos ainda precisam ser analisados em um laboratório de João Pessoa, no entanto, alguns elementos coletados na cena do crime e as marcas encontradas no cadáver podem estabelecer esta hipótese.

Luciana Batista era divorciada e atualmente morava com seus familiares no bairro de Monte Castelo, Zona Leste de Campina Grande. Ela foi encontrada morta, no início da tarde da última segunda-feira, dia 7, em um terreno baldio ao lado de uma antiga fábrica de produtos plásticos na Rua Severino José de Brito, no distrito do Ligeiro, em Queimadas.
O local, de acordo com a própria polícia e os moradores da área, serve como ponto para consumo de drogas e prostituição e sempre é visitado, principalmente durante o horário noturno.
O cadáver foi encontrado por duas crianças, que brincavam na área e quando entraram no terreno, localizaram a vítima. "Os meninos correram assustados pra nos chamar. O corpo estava deitado, de bruços. A moça estava sem calcinha, apenas com o vestido e o rosto completamente desfigurado por golpes de pedradas. A polícia chegou logo depois e confirmou o caso. O interessante é que durante a noite do domingo, dia 6, ninguém ouviu gritos, nem muito menos pessoas correndo", afirmou Marcos Antônio Pereira, que mora bem próximo do local do crime.
O corpo foi encaminhado para necropsia e só foi identificado na tarde da última terça-feira, dia 8, quando os familiares da vítima perceberam seu desaparecimento e resolveram conferir. De acordo com a filha da dona de casa, uma tatuagem ajudou no processo de confirmação do cadáver. "O rosto da minha mãe ficou destruído. Uma amiga dela só conseguiu identificar o corpo graças a uma tatuagem. A partir daí fomos juntando as peças" disse Samara Kelly Batista Lima, de 18 anos.

Da Redação com O Norte

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