quarta-feira

Polícia investiga grupo de menores que consumia droga e fazia sexo

Caso foi denunciado por mãe de adolescente de 12 anos em Campo Grande. Jovem fez exame de corpo de delito na tarde desta terça-feira (23)

A Polícia Civil investiga a existência de um grupo de até 20 adolescentes que se reúne para consumir drogas e álcool e praticar sexo após as aulas em uma casa no bairro Iraci Coelho, em Campo Grande. O caso foi denunciado pela mãe de uma adolescente de 12 anos que admitiu à família participar dos encontros.
Na tarde desta terça-feira (23) os pais levaram a filha ao Instituto Médico-Odontológico Legal para a realização de exames de corpo de delito. Mais cedo, conselheiros tutelares e investigadores foram à residência e intimaram um grupo de jovens que estava no local a prestar esclarecimentos. Uma porção de maconha foi encontrada em poder de um dos adolescentes, que foi apreendido.
A mãe, que é manicure, contou ao G1 que há algumas semanas começou a estranhar o comportamento da filha em casa, além de notar as frequentes ausências às aulas em uma escola pública que também fica no bairro. Ela disse que, antes de procurar a polícia, passou a investigar por conta própria o paradeiro da filha, e descobriu que os jovens promoviam "matança" de aulas às quintas e sextas-feiras.
"Eu fui até a casa e encontrei aquelas crianças bebendo vodca e ouvindo som alto, e perguntei pela minha filha. Ela estava na cozinha. Depois fui até um quarto onde tinha um garoto protegendo a porta. Lá dentro eu vi os jovens bebendo e fazendo sexo", afirma a mãe. "Vi umas cinco meninas com roupas íntimas, e dois meninos que mal tiveram tempo de vestir a bermuda", completa.
A filha da manicure admitiu que foi à casa por três vezes, mas nega ter sido forçada pelos outros adolescentes a frequentar ou a consumir bebida alcoólica, drogas e praticar sexo. Ela relatou ainda que o grupo autodenominava-se "Congresso do Bulimento". A mãe disse que chegou a entrar em contato com a proprietária da casa onde aconteciam os encontros de adolescentes. "Ela disse que não tinha como impedir que os amigos frequentassem a casa do filho dela", afirma a manicure.

Da Redação com  G1

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