O projeto de expansão da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) foi prejudicado com a suspensão de recursos do governo federal que permitiriam a criação de campi em Itaporanga e em Itabaiana, uma Escola Técnica no município de São João do Rio do Peixe e 23 novos cursos em campi já existentes, inclusive o de Campina Grande. Incluindo os projetos enviados pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), o total de recursos suspensos para as duas universidade chega a R$ 100 milhões.
A suspensão dos recursos deve ser anunciada hoje pela presidente Dilma Roussef, que apesar de ter informado sobre a criação de quatro universidades, não contemplou a Paraíba com nenhum novo projeto.
Para a secretária de Planejamento da UFCG, Vânia Suely Guimarães Rocha, a suspensão dos recursos é temporária, e ocorre diante do momento econômico vivido em consequência da crise internacional, ela acredita que a situação pode ser revertida a qualquer momento, uma vez que a situação é decorrente de aspectos econômicos. Ela lamentou os prejuízos diante da necessidade de expansão do curso superior e da grande quantidade de alunos que não conseguem dar continuidade aos estudos em cursos superiores.
Vânia Suely acredita que o reitor da UFCG, Thompson Mariz, que está viajando pelos campi do Sertão do estado, vai continuar batalhando junto ao governo federal pela liberação dos recursos para a implantação dos novos projetos que irão permitir a ampliação do número de vagas.
De acordo com informações, apenas o Instituto Federal da Paraíba (IFPB) será beneficiado com recursos. Tão logo sejam comunicados oficialmente sobre a decisão do governo federal, os reitores das duas universidades federais que funcionam na Paraíba deverão procurar o ministro da Educação e Cultura, Fernando Haddad, para mostrar a importância das instituições para o estado e os prejuízos que a suspensão dos recursos trará para o seu desenvolvimento.
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