quinta-feira

Rixa entre presos motiva rebelião em presídio de João Pessoa, diz governo

Governo disse que não há necessidade de tranferência de detentos.

Rebelião no Presídio do Roger deixou dois mortos e 13 feridos.

Detentos fazem rebelião em presídio de João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Detentos fazem rebelião em presídio de João
Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Uma rixa entre presos foi o que motivou a rebelião desta quinta-feira (27) no presídio do Roger, em João Pessoa, segundo o coronel José Cláudio do Nascimento, gerente do Sistema Penitenciário do Estado. O tumulto que começou por volta das 11h deixou dois detentos mortos e treze feridos.
Nesta quinta-feira era dia de visita no presídio e houve muita correria de familiares dos presos. Segundo o coronel José Cláudio, os detentos dos pavilhões 2,3 e 4 tentaram invadir o local que estava ocorrendo a visita dos presidiários dos pavilhões PB 3, 5 e 6. Vários colchões foram queimados e cadeados quebrados durante a rebelião.
 
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Por volta das 13h30 a tropa de Choque invadiu o presídio para controlar o tumulto e, de acordo com o coronel, a confusão foi controlada às 14h30. Os feridos foram encaminhados para o Hospital de Emergência e Trauma e a assessoria informou que o estado de saúde dos detentos é regular.
Enquanto a polícia realizava a vistoria nas celas encontrou no pavilhão 3 o corpo do detento Jean dos Santos Silva. O coronel Jeferson, do 1º Batalhão da Polícia Militar, disse que provavelmente o homem foi morto a pedradas. Já um detento que não foi identificado morreu no hospital. Segundo o a assessoria do hospital, o homem foi atingido por tiros e não resistiu aos ferimentos.
Mesmo a rebelião acontecendo em menos de 24 horas após um detento ter sido assassinado e esquartejado na penitenciária, o gerente do Sistema Penitenciário afirmou, durante uma entrevista coletiva, que o tumulto desta quinta-feira não teve ligação com o homicídio. O gerente disse ainda que por enquanto não há necessidade de transferir os detentos que causaram o tumulto. O presídio do Roger tem cerca de 800 detentos distribuídos em seis pavilhões.

Da Redação com  G1 PB

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