O Comando Nacional da Greve dos Bancários rejeitou neste sábado a proposta de aumento 9,82% para o piso salarial, 6,5% para os salários até R$ 4,1 mil (aumento real de 2,12%) e reajuste fixo de R$ 266,50 acima desse valor apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
A proposta incluia também 6,5% de reajuste para a PLR e todas as verbas salariais e auxílios. O piso para escriturário passaria de R$ 1.074 a R$ 1.180, representando aumento de 9,82%, valor considerado ainda insuficiente, nessa proposta.
Assim, a greve nacional dos bancos públicos e privados, considerada a maior dos últimos vinte anos, completa 11 dias sem previsão de término.
Segundo o sindicato, a proposta da Fenaban é inaceitável porque nas faixas salariais acima de R$ 6.212 o reajuste ficaria abaixo da inflação. A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira, afirmou em nota que a categoria defende aumento do percentual de 6,5% para todos, sem teto.
"Esse índice de reajuste de 9,82% é também insuficiente diante da crescente lucratividade dos bancos", afirmou em nota o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro.
Da mesma forma, o Comando Nacional dos Bancários considera muito rebaixado índice de reajuste de 6,5% sobre a PLR.
Diante do posicionamento do Comando Nacional, os negociadores da Fenaban pediram a suspensão temporária das negociações, para que tivessem tempo de consultar os banqueiros. Os representantes dos bancos também sinalizaram que apresentarão na segunda-feira proposta sobre assédio moral e segurança bancária.
As negociações serão retomadas na segunda-feira e uma nova assembleia dos bancários desta marcada para a próxima quarta-feira, para deliberar os rumos do movimento.
Prisão
No final da rodada de negociação deste sábado, o Comando Nacional fez um protesto veemente à Fenaban contra a postura do Itaú Unibanco e do Bradesco de solicitar a prisão do presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília e outros dirigentes sindicais.
"Essa é uma prática antissindical inaceitável em uma sociedade democrática onde o direito de greve está assegurado na Constituição", protestou Carlos Cordeiro.
Da Redação com TERRA
A proposta incluia também 6,5% de reajuste para a PLR e todas as verbas salariais e auxílios. O piso para escriturário passaria de R$ 1.074 a R$ 1.180, representando aumento de 9,82%, valor considerado ainda insuficiente, nessa proposta.
Assim, a greve nacional dos bancos públicos e privados, considerada a maior dos últimos vinte anos, completa 11 dias sem previsão de término.
Segundo o sindicato, a proposta da Fenaban é inaceitável porque nas faixas salariais acima de R$ 6.212 o reajuste ficaria abaixo da inflação. A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira, afirmou em nota que a categoria defende aumento do percentual de 6,5% para todos, sem teto.
"Esse índice de reajuste de 9,82% é também insuficiente diante da crescente lucratividade dos bancos", afirmou em nota o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro.
Da mesma forma, o Comando Nacional dos Bancários considera muito rebaixado índice de reajuste de 6,5% sobre a PLR.
Diante do posicionamento do Comando Nacional, os negociadores da Fenaban pediram a suspensão temporária das negociações, para que tivessem tempo de consultar os banqueiros. Os representantes dos bancos também sinalizaram que apresentarão na segunda-feira proposta sobre assédio moral e segurança bancária.
As negociações serão retomadas na segunda-feira e uma nova assembleia dos bancários desta marcada para a próxima quarta-feira, para deliberar os rumos do movimento.
Prisão
No final da rodada de negociação deste sábado, o Comando Nacional fez um protesto veemente à Fenaban contra a postura do Itaú Unibanco e do Bradesco de solicitar a prisão do presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília e outros dirigentes sindicais.
"Essa é uma prática antissindical inaceitável em uma sociedade democrática onde o direito de greve está assegurado na Constituição", protestou Carlos Cordeiro.
Da Redação com TERRA
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