Segundo o Ministério da Saúde, aumentou o número de casos de dengue em  crianças, que são mais vulneráveis do que os adultos. Quando elas têm a  chamada febre hemorrágica da dengue, têm mais chances do quadro se  agravar e é quase sempre fatal. 
No começo parecia um resfriado, mas não era. “Sentia febre, mal estar,  cansaço, falta de apetite, dor de estômago muito forte”, conta a  estudante Maria Elisa Silva. A mãe dela correu para o posto de saúde:  “Eu só não queria que ela fizesse parte das estatísticas”. 
No médico, o medo da mãe se confirmou. Maria Elisa estava com dengue. De  acordo com o Ministério da Saúde, até 2004, praticamente não havia  registro da doença em menores de 15 anos no Brasil. Hoje, eles  representam 25% dos casos em todo o país. Em algumas cidades como Rio de  Janeiro, Manaus e Fortaleza, mais da metade dos infectados são  crianças. 
Os sintomas da dengue muitas vezes são confundidos com os de uma gripe  ou virose. E no caso das crianças, o diagnóstico é ainda mais difícil,  porque nem sempre elas conseguem explicar com detalhes o que estão  sentido. 
Uma pesquisa feita pela Universidade de Brasília com crianças que  tiveram dengue apontou os sintomas mais comuns: febre e manchas  vermelhas na pele, sangramentos, dores de cabeça e na barriga e vômito.  Nos pequenos, o tipo mais grave de dengue, a hemorrágica pode evoluir  com pressa. Por isso, além de procurar logo um hospital, os médicos dão  uma dica simples e importante. 
“Antes de tomar qualquer medicação, você deve e pode se hidratar. Você  tomando líquidos você tem chances de não ter um caso de agravamento de  dengue”, pede o coordenador de Controle da Dengue do Ministério da  Saúde, Giovanini Coelho. 
E mais uma vez, não custa lembrar. Não deixe água parada em nenhum lugar  da casa. Assim, todos nós evitamos a criação do mosquito transmissor da  dengue.
Reportagem: Mário luiz (  carioca )
Fotos : Central Conde de Jornalismo 
 
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