Mulher e filho morreram soterrados em casa em Mauá, no ABC.
Defesa Civil recomenda a interdição de 19 casas na região.
Parentes da mulher e da criança que morreram soterrados em Mauá, no ABC, na noite de terça-feira (4), afirmaram que temiam a região pelo risco de desmoronamentos. O corpo de Tauã Trindade da Silva Lima, de 11 anos, foi encontrado ainda na terça; o de sua mãe, a empregada doméstica Deise Trindade dos Santos, 34 anos, foi retirado dos escombros, no Jardim Zaíra, na manhã desta quarta (5).
Dentro da casa, que foi soterrada por um barranco, estavam quatro pessoas – a mulher, os dois filhos e seu irmão. O rapaz de 23 anos e uma das crianças, uma menina de 13, foram resgatados com vida e tiveram apenas ferimentos leves.
A mãe de Deise ficou abalada ao receber a notícia da morte dos parentes."É muita dor minha filha, eu perdi uma filha e um neto. É duro isso ter acontecido. Eu peço pela lei, pela Justiça, que tire essas famílias desse lugar", completou Rita.
Interdição
A Defesa Civil de Mauá recomendou, após uma análise preliminar, a interdição de 19 imóveis no entorno da casa que foi soterrada. De acordo com o capitão Eduardo Drigo da Silva, coordenador regional da Defesa Civil Estadual, os moradores das casas foram orientados a deixar seus imóveis.
Entretanto, a interdição definitiva só ocorrerá após uma vistoria de técnicos do Instituto de Geologia. “Esse número pode aumentar”, disse o capitão. Os técnicos já estavam no local por volta das 10h30 e o relatório final da vistoria deve ficar pronto nesta tarde.
Dentro da casa, que foi soterrada por um barranco, estavam quatro pessoas – a mulher, os dois filhos e seu irmão. O rapaz de 23 anos e uma das crianças, uma menina de 13, foram resgatados com vida e tiveram apenas ferimentos leves.
A mãe de Deise, Rita Trindade dos Santos, afirmou que tinha medo da casa onde a filha vivia. “Tinha pedido para a minha filha sair daí. Eu tinha tanto medo dessa casa, desde que eu comprei ela, em 2006, pra tirar ela [Deise] do aluguel.” Segundo parentes, a vítima estava feliz, pois após 3 anos parada, ela voltou trabalho registrado.
A tragédia não foi maior graças à ação rápida dos vizinhos. "Quando chegamos, encontramos a criança [a irmã de Tauã, que sobreviveu], que foi socorrida pela gente”, disse um vizinho. “Retiramos a criança e ela falou para a gente que o irmão e a mãe estavam embaixo dos entulhos. Aí, a gente começou a tirar. Chegou o Corpo de Bombeiros e a gente continuou ajudando."A mãe de Deise ficou abalada ao receber a notícia da morte dos parentes."É muita dor minha filha, eu perdi uma filha e um neto. É duro isso ter acontecido. Eu peço pela lei, pela Justiça, que tire essas famílias desse lugar", completou Rita.
Interdição
A Defesa Civil de Mauá recomendou, após uma análise preliminar, a interdição de 19 imóveis no entorno da casa que foi soterrada. De acordo com o capitão Eduardo Drigo da Silva, coordenador regional da Defesa Civil Estadual, os moradores das casas foram orientados a deixar seus imóveis.
Entretanto, a interdição definitiva só ocorrerá após uma vistoria de técnicos do Instituto de Geologia. “Esse número pode aumentar”, disse o capitão. Os técnicos já estavam no local por volta das 10h30 e o relatório final da vistoria deve ficar pronto nesta tarde.
Família de vítimas de soterramento deixam local afetado (Foto: Juliana Cardilli/G1)
Da Redação G1
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