segunda-feira

Conheça os superaviões da Nasa para o futuro



A Nasa (agência espacial americana) tem planos de levar ao céu passageiros a bordo de aviões muito diferentes dos que existem atualmente.
A agência selecionou projetos de três empresas para que, por volta do ano de 2025, sejam lançados voos comerciais feitos em aparelhos com tecnologia revolucionária. Um dos objetivos é que os voos sejam operados com segurança em um sistema mais moderno de gestão do tráfego aéreo.
Não é a primeira vez que a Nasa se empenha em estimular grandes empresas a pensarem o futuro dos aviões. A ideia é que as novidades fiquem prontas cada vez mais cedo. Antes de propor aviões mais potentes para 2025, a agência americana desafiou as companhias a elaborar propostas para 2035.
É possível que em 15 anos, os resultados finais das aeronaves sejam bem diferentes dos projetos apresentados, já que as tecnologias mudam a todo instante, mas as empresas ao menos terão um ponto de partida para atender as regras estabelecidas pela agência espacial americana.

Durante todo o ano de 2011, as companhias Lockheed Martin, Northrop Grumman e Boing devem pesquisar, desenvolver e testar seus projetos apresentados à Nasa.

Os superaviões serão mais rápidos, maiores, mais silenciosos e terão consumo de combustível de maneira mais eficiente, poluindo menos do que as aeronaves atuais.

As três empresas escolhidas devem seguir critérios estabelecidos pela Nasa para o desenvolvimento dos aviões supersônicos. Os novos modelos devem atingir ao menos 85% do som (aproximadamente 1040 km), viajar por , no mínimo, 11 mil km, e transportar entre 22,5 mil e 45 mil kg de carga, seja em equipamentos ou passageiros.

Cada desenho é muito diferente do outro e a esperança das companhias é que os resultados sejam muito bons durante as simulações para que a agência espacial americana escolha um dos projetos.



A Nasa (agência espacial americana) tem planos de levar ao céu passageiros a bordo de superaviões até 2025. Até lá, três empresas terão de atender uma série de exigências da agência. O projeto da Northrop Grumman é um dos mais ousados porque parece duas aeronaves grudadas. O projeto prevê que os passageiros fiquem em duas áreas ligadas pelas asas, enquanto a tripulação seja feita em uma pequena cabine acima do corpo do avião. Além desse, apenas as duas próximas duas imagens são projetos previstos para 2025. As demais mostram ideias apresentadas em abril de 2010, mas com previsão de se tornarem realidade até 2035.


  
O protótipo apresentado pela Lockheed Martin tem as duas asas unidas por um grande motor de cauda.


Parece difícil imaginar superaviões que parecem pássaros cruzarem o céu com dezenas de passageiros, mas é exatamente essa a proposta da companhia Boing.

No começo de 2010, outro projeto apresentado pela Boing foi o do avião Subsonic Ultra Green Aircraft Research, ou SUGAR. Sua turbina combina gás e energia fornecida por uma bateria. O avião tem capacidade de levar até 154 passageiros e a previsão inicial é que o projeto ficasse pronto entre 2030 e 2035.


O Icon-II, também da Boing, é ultrafino e tem um sistema de redução de ruído.


A Lockheed Martin Corporation estudou um novo avião com poucos ruídos e ecologicamente correto. As duas asas são ligadas por uma estrutura em formato de "V" invertido.


O Select é um avião da Northrop Grumman cujo desenho não é muito revolucionário em relação aos modelos que existem hoje, mas ele é feito com materiais à base de nanotecnologia  e tem consumo mais baixo de combustível.


A GE Aviation projetou um superavião que tem a capacidade de levar 20 vezes mais passageiros do que um avião convencional, com a vantagem ainda de ser silecioso e com baixo consumo de combustível.


O Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) mostrou à Nasa um projeto do avião D8, que tem sua base modificada, achatada, que reduz seu peso. Os motores são "escondidos", a cabine é maior do que um modelo Boing 737-800 e a capacidade é de 180 passageiros.


Esse avião faz parte da série H também projetada pelo MIT. Sua missão é fazer voos de longa distância, intercontinentais, com grande volume de carga e com até 354 pessoas.

Da Redação com R7

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