Sindicalistas, estudantes e ambulantes realizaram no final da manhã desta segunda-feira (10), no Calçadão do centro de Campina Grande, um ato público para repudiar o aumento proposto pelo Conselho Municipal de Transportes Públicos que propõe um reajuste para R$ 2,10 na passagem de ônibus coletivo.
Os manifestantes alegam que Campina Grande possui umas das maiores tarifas de ônibus do Nordeste e o aumento será um absurdo. Segundo eles, o Conselho Tarifário não tem compromisso com a população.
De acordo com o presidente municipal do PSOL, Arimatea Cirne, que esteve na manifestação, os maiores prejudicados com o reajusta são estudantes e comerciários, que utilizam com mais frequência os transportes coletivos. Ele defende que a tarifa seja congelada no valor atual de R$ 1,80.
- Defendemos o imediato congelamento da passagem. É um absurdo esse aumento – disse Arimatea.
Outras propostas defendidas são: regularização dos transportes alternativos para aumentar a concorrência, auditorias para averiguar os lucros das empresas de ônibus, realização de uma conferência pública sobre transporte coletivo em Campina Grande e uma modificação na composição do Conselho Tarifário.
Aproveitando a oportunidade, os ambulantes que comercializam no Calçadão também estiveram presentes no protesto, e solicitaram da Prefeitura que seja destinado um local para a acomodação de todos os vendedores daquele setor.
Segundo o professor Sizenando Leal, a Prefeitura poderia destinar um local e sugeriu o prédio das “Buninas”, que está desocupado, para a acomodação dos vendedores ambulantes do Calçadão.
Da Redação Com Paraíba on line
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