quarta-feira

Justiça de SP nega devolução de bens de Mizael Bispo

Ex de Mércia pediu devolução de celulares, armas, roupas e sapatos.
Para desembargadora, bens ainda podem ser importantes para peritos.


Mizael na chegada ao escritório no começo desta tarde 
Mizael Bispo é acusado da morte da advogada
Mércia Nakashima (Foto: Juliana Cardilli/G1)
O Tribunal de Justiça de São Paulo negou nesta quarta-feira (12) a devolução de vários bens ao ex-policial Mizael Bispo de Souza, acusado de matar a advogada Mércia Nakashima, em junho de 2010. Mizael pediu a devolução de celulares, armas, roupas e sapatos. Os bens estão sob a guarda do juiz da Vara do Júri de Guarulhos, na Grande São Paulo.
Mizael Bispo de Souza e o vigia Evandro Bezerra Silva, acusados pelo crime, estão com a prisão preventiva decretada e aguardam julgamento de habeas corpus para responder ao processo em liberdade. Os dois estão foragidos.
Segundo a relatora do recurso, a desembargadora da 12ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça, Angélica de Almeida, não há como restituir os bens ao ex-policial porque eles ainda podem ser importantes aos peritos.

Mizael tem 40 anos, é advogado, policial militar reformado, ex-namorado e ex-sócio de Mércia. Ele é apontado como o mentor do crime. Foi acusado de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima) e ocultação de cadáver. Segundo o Ministério Público, ele matou a advogada por ciúmes, já que não aceitava o fim do relacionamento. Ele nega o crime.
Desaparecimento
Mércia desapareceu da casa dos avós em Guarulhos, em 23 de maio, quando saiu de carro. Após a denúncia feita por um pescador, o veículo e o corpo dela foram encontrados por bombeiros em uma represa de Nazaré Paulista, no interior de São Paulo, nos dias 10 e 11 de junho, respectivamente.

Da Redação com G1

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