Baixista é enterrado ao som de Calcinha Preta
O corpo de Gilson Batata, baixista do Calcinha Preta, foi enterrado por volta das 19h20 (Brasília) deste sábado (26) no Cemitério Colina da Saudade, em Aracaju (SE). O sepultamento foi acompanhado por centenas de fãs, amigos, familiares e músicos da região. Durante a cerimônia, foi executada a música "Cobertor", do Calcinha Preta.Gilson Pereira de Almeida, nome de batismo de Batata, morreu em Caicó, no Rio Grande do Norte, nesta sexta-feira (25), horas antes de uma apresentação da banda.
Um vídeo divulgado neste sábado no YouTube mostra o cantor da banda, Bel Oliver, no palco, dando a notícia do falecimento aos fãs que esperavam o show do grupo em Caicó.
"Nós perdemos o nosso líder, o cara que era o pai da banda, querido por todos nós, respeitado por todos", disse o músico, desculpando-se pelo cancelamento da apresentação e pedindo uma salva de palmas para o colega. "Ele estava aqui junto com a gente, se sentiu mal, uma dor na barriga. A gente levou ele para o hospital, chegou lá e ele não aguentou."
Segundo informações da Polícia Civil de Caicó, o baixista de 48 anos se sentiu mal durante todo o dia de sexta-feira e no início da noite foi encaminhado para uma unidade de Pronto Atendimento médico. A polícia diz que a causa da morte foi um infarto agudo do miocárdio.
Após o cancelamento, a banda, que é de Sergipe, seguiu com o corpo para Aracaju, capital do estado. Além do show em Caicó, o grupo desmarcou as datas em Conceição do Coité e em Caldas do Jorro (ambas na Bahia) neste sábado (26) e emTeófilo Otoni, em Minas Gerais, no domingo (27). Segundo John Kleber, produtor da banda, o Calcinha Preta ainda não decidiu se vai cancelar datas posteriores.
Gilson também se apresentou com o grupo no "Especial Roberto Carlos", da TV Globo, que foi ao ar nesta sexta-feira, mas estava gravado desde o dia 15.
O baixista tocava e atuava como diretor artístico do Calcinha Preta havia mais de sete anos. Natural de Ribeira do Pombal, na Bahia, morava em Sergipe havia mais de 30 anos. Já tocou em grupos como Los Guaranys, Vim Te Vê e Forró Sucesso, e acompanhou músicos como Roberto Alves, Ismar Ribeiro e Chiko Queiroga. Ele deixa esposa e quatro filhos.
Reportagem: Mário luiz ( carioca )
Edição de Texto: Rafaela Soares
Fotos : Central Conde de Jornalismo
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