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Três dias após terremoto, Chile tenta deter violência nas zonas mais afetadas

  O Chile amanhece nesta terça-feira (2) tentando deter a onda de saques e violência, intensificada nas últimas horas depois do terremoto de magnitude 8,8 que devastou parte do país na madrugada de sábado, matando ao menos 723 pessoas.

Os saques, esporádicos a princípio, se intensificaram nas últimas horas e se tornaram violentos, aumentando a angústia pela falta de alimentos e a situação de abandono em várias localidades.
O Chile recebe nesta terça a visita da secretária de Estado americana, Hillary Clinton, que chegará com uma ajuda solicitada pelo governo de Santiago, em particular 20 telefones por satélite.
O Brasil também enviará ajuda. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou o Chile na segunda-feira como mostra de solidariedade.
O governo chileno anunciou um balanço oficial de 723 mortos, mas admitiu que o número pode ser maior, pois várias localidades costeiras foram destruídas pelas ondas gigantes que se seguiram ao terremoto.
Em Concepción, 500 km ao sul da capital e epicentro da tragédia, a situação era crítica: ainda não foi implementado um canal de distribuição de alimentos e, apesar da forte presença militar nas ruas, os saques prosseguiam, agravados na segunda-feira por dois incêndios criminosos que afetaram um supermercado e uma loja de departamentos.
A violência também foi registradas em outras cidades, como na localidade costeira de Dichato, onde moradores denunciaram saques cometidos por pessoas vindas de outras regiões.
A situação obrigou o governo a adotar um toque de recolher em Concepción na noite del domingo, que foi repetido na noite de segunda-feira e ampliado para outras três cidades: Talca, Cauquenes e Constitución.

Reportagem: Mário luiz ( carioca )
Fotos : Central Conde de Jornalismo

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