segunda-feira

Integrante do PCC é encontrado morto no bairro São José, em JP


Um suposto integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital), maior facção criminosa do Brasil, foi assassinado na manhã deste domingo (5), após às 11h, na Rua do Rio, no Bairro São José, em João Pessoa. A polícia tomou conhecimento da ligação entre Alessandro Silva de Andrade, de 30 anos, e a organização criminosa do Rio de Janeiro, responsável por muitos dos últimos atentados contra a sociedade naquela capital, através de um caderno encontrado na casa onde a vítima estava morando. Ainda não há pistas sobre o assassino.
Entre as informações escritas no caderno apreendido pelos policiais, havia o número de cadastro de Alessandro Silva na facção criminosa, identificado como 3.008, juntamente com o “estatuto do PCC”, escrito à mão pelo própria vítima.

Segundo as declarações do caderno, os "dez mandamentos do PCC" trazem orientações como "lealdade, respeito e solidariedade acima de tudo com o partido", "luta pela liberdade, justiça e paz", "união na luta contra injustiças e opressões", dentre outros.

A carta traz ainda a data e o local de filiação, que teria sido assinada no Presídio do Róger, no dia 31 de outubro deste ano. Também informa os nomes dos padrinhos de Alessandro Silva, que se apresenta no caderno sob a alcunha de "Pantu". Seriam eles:  "Cachaça", "Lala", "Leão do Norte", "Paraibinha", "Buneco", "Denis", "Bem10", "Lucas Quichute" e "Careca"
Os vizinhos não revelaram o que houve nesta tarde. Apenas se reservaram a comentar o barulho dos tiros. O corpo do homem de 30 anos foi encaminhado para a Gerência de Medicina e Odontologia Legal (Gemol).
Segundo informações do delegado plantonista da Delegacia de Homicídios, Antônio Magno, que foi até o local do crime, será designado um delegado especial para investigar o caso.
"As informações colhidas hoje serão repassadas em relatório para o delegado titular, Marcos Antônio de Vasconcelos, e para a Chefia de Polícia da Secretaria de Segurança Pública, para que seja tomado conhecimento e que se providencie uma apuração relativa ao fato", adianta Magno. "Trata-se de uma informação que conseguimos por acaso, no meio de uma papelada, mas deve ser designado um delegado de um grupo especial para acompanhar isso, uma vez que envolve crime relacionado à quadrilha".


Da Redação WSCom
Fotos:Walter Paparazzo

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