Informação é do procurador geral do município, Vandalberto Carvalho
O procurador-geral de João Pessoa, Vandalberto
Carvalho, informou, nesta segunda-feira (26), que a prefeitura municipal
irá suspender temporariamente o contrato com a empresa Ideia Digital,
responsável pela implantação e manutenção do projeto “Jampa Digital” na
Capital, para averiguar as denúncias veiculadas no Fantástico da Rede
Globo.
Na noite de ontem, o Fantástico exibiu longa reportagem com supostas irregularidades no programa “Jampa Digital”, lançado em março de 2010, mas que até hoje não funciona. A equipe do Fantástico visitou os locais onde deveria ter acesso gratuito à internet, mas verificou que o projeto não virou realidade, ao contrário do que diz relatório da PMJP enviado ao Ministério da Ciência e Tecnologia apontando que, dos 20 pontos de internet sem fio que atenderia toda a Capital, 11 já estão funcionando. O Ministério investiu quase R$ 5 milhões no projeto.
“Estamos suspendendo o contrato para averiguar as denúncias veiculadas no Fantástico com relação à inexecução do projeto. Depois iremos notificar a empresa e caso eles não venham a sanar as falhas partiremos para uma rescisão, suspensão do contrato”.
Além de não funcionar, o “Fantástico” destaca que existe fortes indícios de superfaturamento e pagamento de propina a empresa vencedora da licitação, no caso a Idéia Digital. Um dos produtores do Fantástico falou com um gerente da empresa, Paulo Sacerdote, alegando que precisaria dos serviços, e ele ofereceu propina ao produtor.
Segundo o gerente, os valores superfaturados, que são destinados aos representantes do serviço público que procuram a empresa, são de 5 a 10%. Depois de descobrir que a conversa estava sendo gravada, o funcionário da Ideia Digital negou que a empresa pagasse propina a gestores públicos.
Com relação ao superfaturamento, a reportagem mostrou que o Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte pagou por um equipamento igual ao utilizado em João Pessoa para implantar o “Jampa Digital”, cerca de R$ 10 mil, enquanto a prefeitura da capital comprou por mais de R$ 32 mil.
No entanto, apesar da denúncia e reconhecer a falha na execução, o procurador do município afirma que não houve nenhum tipo de irregularidade no processo licitatório. “Não temos a menor dúvida de que a licitação ocorreu dentro da mais absoluta lisura”, sustentou.
Na noite de ontem, o Fantástico exibiu longa reportagem com supostas irregularidades no programa “Jampa Digital”, lançado em março de 2010, mas que até hoje não funciona. A equipe do Fantástico visitou os locais onde deveria ter acesso gratuito à internet, mas verificou que o projeto não virou realidade, ao contrário do que diz relatório da PMJP enviado ao Ministério da Ciência e Tecnologia apontando que, dos 20 pontos de internet sem fio que atenderia toda a Capital, 11 já estão funcionando. O Ministério investiu quase R$ 5 milhões no projeto.
“Estamos suspendendo o contrato para averiguar as denúncias veiculadas no Fantástico com relação à inexecução do projeto. Depois iremos notificar a empresa e caso eles não venham a sanar as falhas partiremos para uma rescisão, suspensão do contrato”.
Além de não funcionar, o “Fantástico” destaca que existe fortes indícios de superfaturamento e pagamento de propina a empresa vencedora da licitação, no caso a Idéia Digital. Um dos produtores do Fantástico falou com um gerente da empresa, Paulo Sacerdote, alegando que precisaria dos serviços, e ele ofereceu propina ao produtor.
Segundo o gerente, os valores superfaturados, que são destinados aos representantes do serviço público que procuram a empresa, são de 5 a 10%. Depois de descobrir que a conversa estava sendo gravada, o funcionário da Ideia Digital negou que a empresa pagasse propina a gestores públicos.
Com relação ao superfaturamento, a reportagem mostrou que o Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte pagou por um equipamento igual ao utilizado em João Pessoa para implantar o “Jampa Digital”, cerca de R$ 10 mil, enquanto a prefeitura da capital comprou por mais de R$ 32 mil.
No entanto, apesar da denúncia e reconhecer a falha na execução, o procurador do município afirma que não houve nenhum tipo de irregularidade no processo licitatório. “Não temos a menor dúvida de que a licitação ocorreu dentro da mais absoluta lisura”, sustentou.
Rafaela Soares com WSCOM Online
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