Empresário paraibano é preso acusado de assassinato em Itambé

A polícia de Pernambuco prendeu, na manhã desta segunda-feira, dia 26, o empresário paraibano Luciano da Silva Arimatéia, acusado de cometer latrocínio, roubo seguido de morte, em 5 de novembro de 2007.

De acordo com o delegado responsável, Nehemias Falcão, a prisão ocorreu por volta do meio-dia de hoje, no bairro de Cruz das Armas. Segundo os autos, Luciano é acusado de matar Celso Barbosa dos Santos, natural do Rio Grande do Sul e também com nacionalidade norte-americana.
A vítima possuía uma casa no município de Lucena que supostamente estava sendo negociada com o empresário paraibano. O imóvel seria vendido pela quantia de R$ 120 mil.
Testemunhas informaram que no dia do crime, o acusado foi visto na casa de Celso, em Lucena. Luciano alega, em sua defesa, que foi ao local entregar a primeira metade do valor negociado, R$ 60 mil. Ainda de acordo com o acusado, celso não quis receber o dinheiro em sua casa. Então, ele, Luciano e mais uma terceira pessoa, Alan Bergman, viajaram até João Pessoa, para que a vítima fosse ao banco receber a quantia. Ele teria deixado a instituição financeira por volta das 14h30 e depois disso desapareceu.
Nehemias Falcão informou que o corpo da vítima foi encontrado por volta das 18h do mesmo em que a negociação ocorreu, no meio de um canavial, no município de Itambé, em Pernambuco, próximo a fronteira com a Paraíba. Ele foi morto com um tiro no peito e outro na cabeça. O celular da vítima e a mochila onde estaria os R$ 60 mil foram levados.
A juíza da Comarca de Itambé, Marília Falcone, determinou a prisão de Luciano Arimatéia como principal suspeito do crime. Ele se encontra à disposição da justiça na Cadeia Pública do município.
Testemunha executada
Alan Bergman, foi citado por Luciano como a pessoa que teria lhe acompanhado por várias vezes, na região de Lucena, durante o período em que procurava um imóvel para comprar.
A testemunha foi assassinada, por dois motoqueiros, em plena luz do dia, na Avenida João Machado, na capital paraibana, meses após o corpo de Celso ter sido encontrado. Alan Bergman foi abordado quando aguardava a luz verde do semáforo, para seguir.

Reportagem: Mário luiz ( carioca )
Edição de Texto: Rafaela Soares
Fotos : Central Conde de Jornalismo