Investigação identificou 45 trabalhadores sem registro e uso de material explosivo no Róger.
Condições precárias de trabalho, cerca de oito quilos de material explosivo apreendido, direitos trabalhistas ignorados, sujeira e descaso. Essas foram as constatações de agentes do Ministério Público do Trabalho (MPT), policiais federais e integrantes do Exército Brasileiro que realizaram, ontem, uma operação que resultou na interdição de duas pedreiras no Bairro do Róger e uma terceira em Mandacaru, na capital. Nas três foi constatado que os trabalhadores sequer possuíam carteira assinada, nem ultilizavam equipamentos de segurança individuais como luvas, botas e capacetes. Também foi apreendida pólvora, que seria manuseada pelos trabalhadores sem qualquer proteção.
"A procuradoria Geral da União foi acionada em função da ultilização irregular do explosivo. Recebemos uma solicitação do 15º Batalhão do Exército para que entrássemos com uma ação de busca e apreensão. Na pedreira foram apreendidos oito quilos de pólvora utilizados na destruição de pedras. "Eles colocavam o explosivo em um papel no formato de canudo para fazer o rastilho da pólvora. Não havia autorização para o uso desses explosivos", disse Cleber Oliveira, comandante do Batalhão de Infantaria Motorizada.
REPORTAGEM: MARIO CARIOCA
EDIÇÃO DE TEXTO:RAFAELA SOARES
FOTOS: JORNAL DO CONDE
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