Aos amigos e irmãos do Conde
Em respeito ao estabelecimento da verdade e honestidade que marcam minha
vida, sinto-me na obrigação de falar ao meu povo da minha querida
cidade.Fui surpreendido na noite de ontem com matérias veiculadas pelas mídias a respeito de uma “nota” supostamente distribuída pela prefeita do Conde onde ela faz agressões gratuitas, desnecessárias e desrespeitosas à minha pessoa.
Não entendo o porquê de tanto ódio, agressividade e ataque a quem ela julga ter “fraqueza”, talvez a fraqueza não seja minha, pois fraqueza é um comportamento de quem não tem capacidade para resolver determinadas situações e prefere partir para ataques pessoais e descabidos, tentando assim transferir para outros responsabilidades que são exclusivamente suas. Porém, jamais vou fazer esse tipo de julgamento para com a prefeita, pois minha educação e caráter me fazem respeitar a todos de forma incondicional.
Na nota a prefeita supostamente fala que minha decisão “agride frontalmente o projeto político...”. Bem, não fui eleito para usar a máquina pública como objeto de submissão, nem a serviço, de nenhum tipo de projeto político, fui eleito para usar o poder público em favor da população do Conde, querer usar a máquina pública para implantar projetos políticos de interesses escusos é o que se caracteriza de fato como uma agressão ao povo do Conde, e desse expediente jamais utilizarei.
A prefeita também me agride e me julga de irresponsável, por (na mente perturbada dela) “tentar transparecer à opinião pública e ao eleitorado uma suposta crise político-administrativa”.
Ora, em minha nota não fiz nenhuma referência a qualquer tipo de crise, minha nota foi simples, objetiva e dirigida aos grupos da gestão dos quais eu fazia parte, nada mais que isso. Se alguém, de forma incompetente, está criando uma crise, esse alguém não sou eu. Ainda mais, acho que a prefeita deveria tentar parar de fazer politicagem 24 horas por dia, não estamos em época de eleição pra ela tratar as pessoas como “eleitorado” o tempo todo. Quanto a “cumprir compromissos”, acho que ela não é a melhor pessoa do mundo pra tá falando disso.
Talvez na ânsia de me agredir e me denegrir a prefeita tenha produzido uma nota tão contraditória e mentirosa, que chega a ser ridícula.
Primeiro ela diz que eu me recusei “a participar diretamente das decisões políticas e administrativas mais importantes da Prefeitura”, linhas depois ela diz que “mantivemos um diálogo permanente, compatível com os laços de amizade que estabelecemos, as decisões foram discutidas e compartilhadas”.
Ora prefeita a senhora precisa definir com aqueles que escrevem suas notas se eu não participei, ou se eu participei das discussões de decisões, para não parecer que a senhora está tentando criar mais uma de suas estórias para o povo, afinal se eu nunca exerci nenhuma função executiva, como é que a senhora alega que as decisões eram discutidas e compartilhadas comigo? Coerência e honestidade nas palavras parecem não ser o seu forte.
Outro devaneio recheado de contradição é o fato de a nota dizer que “Pactuamos, ainda durante a campanha vitoriosa, que ao vice-prefeito caberia, a partir da nossa posse, orientar diretamente as ações da saúde.”.
Ora, a prefeita em seus discursos sempre deixou bem claro que nunca fez nenhum tipo de acordos ou pactos para vencer as eleições no Conde, como é que agora surge um suposto “pacto durante a campanha”?
Onde está a mentira, nos discursos de campanha, ou nessa declaração?
O fato de ser médico me credenciava naturalmente a expor minhas ideias sobre saúde, o que não significa que fizemos nenhum tipo de “pacto”, se a prefeita fez “pactos” secretos com alguém que ainda não vieram à tona, com certeza não foi comigo. Por oportuno, desde a campanha a prefeita sabe que sou médico e trabalho em outras cidades, inclusive sua equipe jurídica me defendeu em um processo de impugnação de candidatura alegando que isso não traria nenhum tipo de empecilho para minha atividade política, por que agora tentar demonizar isso?
Sempre trabalhei e trabalho muito dentro da minha profissão, não me envergonho disso, tenho vergonha é de pessoas que nunca trabalharam na vida a não ser ocupando cargos de confiança na máquina pública.
Será que sou eu que tenho “incapacidade de rejeitar as práticas de um passado que o Conde precisa superar”?
Fui eu que tentei proteger um ex-presidente da câmara que renunciou ao cargo por acusações de corrupção e atuei para eleger um outro ex-presidente que todo seu grupo acusava de “membro de gangue” em seus discursos?
Ou será que a tal “incapacidade de rejeitar as práticas de um passado que o Conde precisa superar” seria distribuir “vagas da educação” para vereadores como ficou claro em um áudio vazado de grupo de whatsApp?
Ou ainda, “incapacidade de rejeitar as práticas de um passado que o Conde precisa superar” seria reduzir e fechar serviços de saúde da população em nome de uma necessidade financeira, enquanto gabinetes são inchados com alguns assessores que se quer pisam na cidade para receber dos cofres públicos, mas que são mantidos como se fosse uma demonstração de submissão à políticos?
Pois é, apenas em alguns exemplos fica claro que quem é incapaz de rejeitar práticas políticas atrasadas e desonestas, com absoluta certeza, não sou eu.
Do mesmo modo, não pode ser atribuído a mim o hábito de acreditar “na política enquanto processo de acomodação de interesses”, pois quem é o gestor, quem aplica suas práticas, desejos e vontades usando a máquina pública não sou eu.
Acho que o despreparo e incompetência fazem a prefeita esquecer que o “poder da caneta” para acomodar interesses não é meu, então, de sua prática jamais posso ser acusado.
Quanto às declarações sobre a nomeação de minha esposa como adjunta, depois como secretária, novamente como adjunta e a nomeação de uma advogada de São Paulo, mais uma vez a prefeita tenta criar uma história fantasiosa e falaciosa para tentar me denegrir e esconder sua incompetência em nomear pessoas capazes para gerir a saúde da cidade, tendo usado minha esposa como um tapa buracos durante um período, pois a esposa de seu secretário de comunicação foi nomeada, e após mais de um mês dando cabeçadas na secretaria, teve sua nomeação estranhamente cancelada, o diário oficial do município não me deixa mentir.
Enquanto isso, colocava-se em prática sua política de cortes, reduções e sucateamento dos serviços de saúde para a população. E isso eu jamais vou aceitar para o meu povo.
Desde ontem me pergunto o porquê de uma nota com tanto ódio, tanta agressividade, tanto despreparo para a coisa pública e tantas falácias emitida supostamente pela prefeita.
Na nota que emiti na quarta-feira última eu apenas disse que me sentia decepcionado e por isso estava me afastando, desejei boa sorte a todos e deixei claro o respeito que tenho por todos, da forma como aprendi com meu pai. Nada mais que isso.
Será que se afastar, pensar diferente e não coadunar com submissões e mentiras são atitudes tão graves que mereçam tamanha agressividade da prefeita?
Onde estão o respeito à democracia e ao contraditório?
Até a última terça-feira eu era elogiado e exaltado pela prefeita e por toda sua trupe, não entendo essa mudança de opinião tão rápida e odiosa apenas pelo fato de eu ter dito que estava me afastando de uma função que a própria prefeita diz que eu nunca exerci.
Para concluir, tudo o que desejo, novamente, é uma boa sorte a prefeita pra tentar mudar o que já começou de forma lamentável, pedir a ela que tente agir com inteligência e respeito ao o povo do Conde, que desarme seu palanque e tire do seu coração tanto ódio e agressividade, nossa cidade não merece isso, e finalmente dizer aos meus irmãos do Conde que contem comigo sempre, como sempre foi e como sempre será.
Jacumã/Conde-PB, 06 de outubro de 2017.
Dr. Temístocles Ribeiro Filho - Vice-prefeito eleito pelo povo.
Da Redação com assessoria do Vice prefeito
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