sexta-feira

Justiça mantém prisão de advogada acusada de envolvimento com o PCC

Ela era considerada uma das suspeitas mais procuradas de São Paulo

Rio - Luana de Almeida Domingos, conhecida como 'Luana Don', advogada, ex-repórter e modelo denunciada por integrar o PCC (Primeiro Comando da Capital) em São Paulo, teve seu pedido de liberdade negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). A presidente da Corte, ministra Laurita Vaz, indeferiu a liminar de habeas corpus pedida pela defesa.
Luana Don é advogada e trabalhou como repórter para programas da Rede TV!. Ela era uma das mais procurada de São Paulo por ligações com o PCC Divulgação
Ela foi presa no dia 4 desde mês, por agentes da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) do Rio, com apoio da Polícia Civil de São Paulo. Acusada de fazer a ligação entre a facção Primeiro Comando da Capital (PCC) e bandidos cariocas, ela estava escondida na casa de um tio, em Ilha Bela (SP). A prisão preventiva havia sido decretada ainda em dezembro do ano passado.
Conhecida por ter sido repórter da RedeTV!, Luana era considerada uma das suspeitas mais procuradas de São Paulo, com recompensa de R$ 50 mil por informações que levassem à sua captura. Contra ela foram cumpridos mandados de prisão preventiva por corrupção ativa, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Segundo as investigações, Luana Don atuava como ‘avião do PCC’ ou ‘pombo-correio’. A Polícia Civil paulista informou que ela estava em uma organização chamada ‘sintonia dos gravatas’, responsável por transmitir as ordens da cúpula do PCC para bandidos no Rio de Janeiro. Segundo o STJ, ela era conhecida internamente na facção como “Dra. Carla” e “R35”.

Da Redação com ODia

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